"Na pretensa dualidade,
Um profeta que emerge na face negativa da secularidade,
de modo algum, será distinto
do que emerge sob a face positiva da finita religiosidade.
Está preso sob as amarras dos lugares comuns
e nunca nos lugares incomuns apoiará!
Por isto, suas bases de apoio
são as mesmas bases da oposição,
porém, somente os seus ouvem a sua voz!
Os sem fé, de modo algum a perceberão!
Quanto à mensagem oracular,
é uma mensagem que tende a se tornar ídolo.
E como ídolo, mentes simples a ele convergirão,
para com devoção cega se consagrar!
Porém, um ídolo traz em si elementos temporais e espaciais!
Um ídolo longe está do Ser que não é ser.
Que ao contrário não se prende em definições e critérios humanos.
Nem se deixa prender no tempo e no espaço.
O ídolo é adorado nos céus,
reverenciado nos mares ou
temido nas regiões inferiores.
Todos à merce de Moira! Mãe de todos eles.
Quanto a mim ignoro os Oráculos dos Ídolos!
Pois, quem fala é o próprio ser finitizado!"
Johannes de Silentio, in Extremus de Ratione, in Esse, est finitu et infinitu, est temporale et aeternu, est existentia et essentia.
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